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domingo, 5 de outubro de 2008

COMPORTAMENTO DE RISCO



COMPORTAMENTO DE RISCO
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ( DST )


- DEFININDO...
Doenças sexualmente transmissíveis (DST) são aquelas que se contraem principalmente por contato sexual. Essas enfermidades eram antes chamadas venéreas, denominação derivada de Vênus, a deusa do amor da mitologia romana. São provocadas pela infecção por diferentes tipos de microorganismos, tais como bactérias (gonorréia, sífilis, linfogranuloma venéreo, cancro mole, etc.), vírus (herpes genital, AIDS) ou mesmo protozoários (tricomaníase).
O contágio das doenças sexualmente transmissíveis se dá também por outras vias. Algumas, como a sífilis e a AIDS, podem ser transmitidas de mãe para filho durante a gestação, por uma transfusão de sangue infectado ou pelo uso de seringas hipodérmicas não esterelizadas. Em geral, afetam de início os órgãos genitais, os sistemas reprodutor e urinário, a boca, o ânus e o reto. Podem, entretanto, com a permanência do microorganismo, atacar vários órgãos e sistemas.


- QUAIS SÃO...
- AIDS – Produzida por um vírus, impede as reações imunológicas normais do corpo.
-Cancro mole – Produzida por um estreptobacilo, no homem afeta a glande; na mulher, a vulva.
- Gonorréia – Devido ao gonococo Neisseria gonorrhoeae, que afeta as mucosas das glândulas urogenitais.
- Granuloma inguinal – Tumor formado por tecido de granulação que se localiza nos genitais.
- Linfogranuloma venéreo – Aparecimento de nódulos, com possíveis ulcerações, nos órgãos genitais.
- Sífilis – Produzida por uma bactéria espiroqueta,Treponema pallidum; começa com ulcerações nas zonas genitais e posteriormente aparecem exantemas, febres e dores; pode ocasionar, em último caso, paralisia e cegueira.
- Tricomaníase – Devida a um protozoário flagelado, Trichomonas vaginalis.
- Uretrite não-gonocócica – Inflamação da conjuntiva e a uretra, provocada por diferentes processos infecciosos, pode produzir lesões cutâneas e oculares.
- Herpes genital – Causada pelo vírus herpes simples tipo 1 e 2, caracteriza-se pelo surgimento de inúmeras bolinhas nos genitais que logo se rompem, formando feridas dolorosas. O vírus, no entanto, se aloja no organismo e provoca o retorno periódico dos sintomas, em geral abrandados.
- Hepatite B – Doença contagiosa que pode ser transmitida através do sexo vaginal, anal e oral, ou ao compartilhar seringas contaminadas com alguém que esteja infectado. Pode ser diagnosticada através de um exame físico e uma exame de sangue.





- PREVENÇÃO...
A prevenção consiste, basicamente, em evitar o contágio. Muitas vezes, a pessoa infectada por vírus ou bactérias causadoras destas doenças não apresenta sintomas e pode contaminar parceiros sexuais sem mesmo saber que está doente. Assim, as medidas preventivas mais eficazes consistem em evitar práticas sexuais promíscuas, mesmo com parceiros aparentemente limpos e saudáveis, e usar preservativos corretamente. A mulher só deve engravidar e amamentar depois de comprovar sua condição de não-infectada, para não contaminar o bebê. O doador de sangue deve ter resultados negativos para sífilis, AIDS e Hepatite. Recomenda-se o emprego exclusivo de seringas e agulhas descartáveis.


- PROMISCUIDADE...
Segundo os especialistas em venereologia, as práticas homossexuais aumentaram consideravelmente o número das DSTs no decurso da última década, assim como os encontros sexuais habitualmente variados e as trocas de parceiro (sexo grupal). Sob este falso entusiasmo escondem-se muitos transtornos mentais, entre eles, os Transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de múltiplas substâncias. Assistimos, hoje em dia, provavelmente devido a esta vertiginosa revolução sexual, a uma elevação aguda da promiscuidade a dois... a quatro... a seis..., etc.
Entre os que vivem na promiscuidade sexual, há várias pessoas que não utilizam qualquer contraceptivo. Este é um problema real. Uma atividade sexual não planificada expõe ainda mais às doenças venéreas.


- O USUÁRIO DE DROGAS É UM TRANSMISSOR EFICIENTE...
Um dependente de drogas injetáveis que usasse, todas as vezes, uma seringa descartável nova, teoricamente não teria como contaminar-se com a AIDS, por exemplo. Mas, na prática, um cuidado simples como este dificilmente é tomado. Afinal, a necessidade que o dependente sente em consumir a droga (compulsão) é tão forte que ele costuma superar as mais elementares preocupações, como a de ser preso, alimentar-se, cuidar da higiene, contaminar-se através de agulhas sujas e usadas, ou espalhar o vírus para outras pessoas.
Indivíduos infectados, sob a ação de substâncias alucinógenas que comprometem o controle emocional, representam grave perigo para seus parceiros sexuais. Não há mais dúvidas de que são eles grandes vetores de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.


- COMPULSÃO SEXUAL: CONSEQUÊNCIA DE UM PADRÃO DEPENDENTE...
A maioria dos indivíduos que fazem uso abusivo de substâncias psicoativas (dependentes) tendem à oscilar entre os dois pólos: anorexia e compulsão sexual. A anorexia é um processo introversivo (para dentro – acting in), e a compulsão, em processo extroversivo (para fora – acting out). Na compulsão sexual, caberia destacarmos a promiscuidade. Estes pólos também oscilam entre o controle (anorexia) e descontrole (compulsão).
Cabe aqui ressaltar a “função sexual” de algumas substâncias: álcool e maconha: liberadores da censura; cocaína: estímulo à anorexias sexual; ecstasy: excitante, estímulo à compulsão sexual.
Patrick Carnes, psiquiatra francês, refere-se ao Ciclo da Vergonha, como o processo que antecede ao comportamento obsessivo/ compulsivo desencadeado por fatores integrados: repressão de sentimentos, uma criação repressora ou onde há ausência de diálogo e afetividade entre os membros e onde predominam personalidades que oscilam entre o controle e o descontrole.
O sexo, no caso de dependentes químicos, é utilizado como forma de dominação (busca de poder). E também é utilizado para anestesiar o sofrimento causado pelo uso abusivo de substâncias psicoativas ou para aplacar o sentimento de “vazio” predominante na esfera emocional.
Podemos, conseqüentemente, associar Doenças Sexualmente Transmissíveis e Dependência Química, pois estão intimamente correlacionadas.


-COMO SE PROTEGER CONTRA DSTs?
1- Tenha consciência de que com quanto mais pessoas você fizer sexo desprotegido, maior será sua probabilidade de se expor a uma DST.
2 – Use sempre CAMISINHA, do começo ao fim, quando fizer sexo vaginal, anal ou oral.
3 – Esteja alerta para os sintomas (corrimentos, feridas, bolhas, caroços, saliências, coceiras, dores no interior, em cima ou em torno do pênis, da vagina ou do ânus.
4 – Nunca experimente diagnosticar ou tratar você mesmo.
5 – Se você é sexualmente ativo, faça um exame médico regularmente.
6 – Seja assertivo e honesto com o médico.

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