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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

DEPOIMENTO DE UM VICIADO






LETRA DA MUSICA DEPOIMENTO DE UM VICIADO






Depoimento de um viciado(Realidade Cruel)SÃO 2 DA MANHÃ ,E EU DE CALÇA E BLUSAO TEMPO FRIO, DO CÉU CAI CHUVAEU SOU SOZINHO PARCEIRO E É FODACOM MEU DESTINO NINGUÉM MAIS SE IMPORTACHEGAR, AO PONTO QUE EU CHEGUEI É LAMENTÁVELESTADO FÍSICO INACREDITÁVEL EU SINTO CRISEEU SINTO CONVULSÃO, É MUITO TRISTE O MEU ESTADO SANGUE BOM30 QUILOS MAIS MAGRO VAI VENDOO RESULTADO É PURA ESSÊNCIA DO VENENOO VÍCIO TIRA A CALMA, A CABRERAGEM ME ACELERAO DEMÔNIO ROUBA A ALMA, O INFERNO ME SEQÜESTRACADÊ A LUZ QUE VEM LÁ DO CÉUCADÊ JESUS PRA JULGAR MAIS ESTE RÉUTENHO VONTADE DE MORRER CONSTANTEMENTEO DESCONTROLE DA MENTE ME DEIXA IMPACIENTE E É FODAEU SAIO QUE NEM LOUCO PELA RUAÚNICO MANO É O CANO NA CINTURAEU PREFERIA TA FALANDO DE AMORFALANDO DAS CRIANÇAS E NÃO DA MINHA DORMAS EU SOU O ESPELHO DA AGONIA DE UM HOMEMSEM IDENTIDADE, CARÁTER, SEM NOMESEM MERCEDES, AUDI OU MITSUBISHCONSUMIDOR DA PRAGA DO APOCALIPSETÃO JOVEM SEM ESPERANÇA DE VIDATÃO NOVO E JÁ SUICIDASÃO 2 DA MANHÃ E FAZ CHUVAO PESADELO AINDA CONTINUA...UM DIA FRIOUM BOM LUGAR PRA LER UM LIVROE O PENSAMENTO LÁ EM VOCÊEU SEM VOCÊ NÃO VIVO ( DEPOIMENTO DE UM VICIADO)EU COMECEI DE FORMA CURIOSAUM CIGARRO DE MACONHA NÃO ERA DROGAERA O QUE TODO MUNDO ME FALAVAEXPERIMENTEI NEM EU MESMO ACREDITAVAPRIMEIRA VEZ, OUTRA SENSAÇÃOSEGUNDA VEZ MÓ BARATO ILUSÃOMUNDO DOS SONHOS, ME SINTO MAIS LEVEENQUANTO ISSO MEUS NEURÔNIOS FERVEMSENTIA FOME, SENTIA A VIAGEM INTEIRAOBSERVAVA DE LONGE AS PAISAGENSA FUMAÇA ME DEIXAVA CADA VEZ MAIS LOUCOSEM PERCEBER EU JÁ ERA O PRÓPRIO DEMÔNIOSEGUNDO PASSO, VEIO A COCAÍNAMORAVA COM A MINHA MÃE, ME LEMBRO DA MINHA MINA FELIZCHEIRAVA COMIGO SEM PARAR2 LOUCOS 24 HORAS NO ARPAREI COM ESTUDO, PERDI ATÉ O TRAMPOGANHEI O MUNDO E UMA DESILUSÃO E TANTOPERDI A MINHA PRÓPRIA MÃE, QUE TRAUMA!MORREU DE DESGOSTO POR MINHA CAUSANEM ASSIM EU CONSEGUI PARAR VICH!SÓ A MORTE PODE ME LIBERTAREU ROUBAVA PRA SOBREVIVER OU MELHORPRA MANTER O VÍCIO E NÃO MORRER, QUE DÓSUICÍDIO LENTO ERA O PROCESSOEU NUNCA FUI ESTRELA, EU NUNCA FUI SUCESSOCONTAMINADO HIV POSITIVOQUAL A DIFERENÇA DO INIMIGO PRO PERIGOAÍ, SÃO 2 DA MANHÃ E FAZ CHUVAPESADELO AINDA CONTINUACONTINUA LADRÃO, O PESADELO AINDA CONTINUA...UM DIA FRIOUM BOM LUGAR PRA LER UM LIVROE O PENSAMENTO LÁ EM VOCÊEU SEM VOCÊ NÃO VIVO ( DEPOIMENTO DE UM VICIADO)AMIGO, AÍ , EU FALEI ESTA PALAVRAME DESCULPA FOI ERRO, NÃO PEGA NADAEU NUNCA TIVE AMIGO NESSA PORRASÓ PREJUÍZO NA VIDA DE PONTA A PONTAMAS QUEM VAI SE IMPORTAR, EU SOU APENAS MAIS UMAIDÉTICO VICIADO, INFELIZMENTE COMUMMAIS UM ENTRE MIL OU UM MILHÃO LADRÃOESCRAVO DESTA TRISTE DETENÇÃOEU NÃO SOU RAFAEL E NEM A VERA FISCHERA MINHA HISTÓRIA PARCEIRO É MAIS TRISTEEU NUNCA ENGOLI ESTOPA DE CABELOMAS JÁ MATEI PELO CRACK E POR DINHEIROPUTA QUE PARIU, O INFERNO ME CHAMAQUEM SABE LÁ EU CONSIGO A FAMA OU O DRAMAOU A LAMA DE FOGO ETERNOCONDENADO A ESCURIDÃO DO INFERNOHOJE, EU SOU LOUCO DE INTENSA CORAGEMCOM O FERRO A FAVOR DO CRACKNÃO SEI SE A MALANDRAGEM É MINISÉRIE OU HISTÓRIAMAIS SEI, QUE A CARREIRA PARCEIRO É SEM GLÓRIAVOU TENTAR NÃO MATAR MAIS NINGUÉMCHEGA DE SER REFÉM, EU PRECISO É DO BEMVOU ENTREGAR A DEUS A MINHA VIDAVOU ACREDITAR NAS PALAVRAS DA BÍBLIAARREPENDIDO DE TODOS OS PECADOSTER CONSEGUIDO ESCAPAR DO DIABOESPERO QUE A MINHA HISTÓRIA SIRVA DE EXEMPLOPRA QUEM TÁ COMEÇANDO, PARCEIRO COMO EU COMECEIQUE SE AFASTE DAS DROGAS ENQUANTO É TEMPOPRA NÃO PROVAR DO VENENO QUE EU PROVEIÉ EMBAÇADO SANGUE BOM, VAI POR MIMTUDO NESTA VIDA TEM UM FIMSÃO 2 DA MANHÃ FAZ CHUVAEU VOU ORAR PELA MINHA ALMA E PELA SUAÉ MADRUGADA FAZ CHUVAEU VOU ORAR PELA MINHA ALMA E PELA SUA...UM DIA FRIOUM BOM LUGAR PRA LER UM LIVROE O PENSAMENTO LÁ EM VOCÊEU SEM VOCÊ NÃO VIVO ( DEPOIMENTO DE UM VICIADO)

domingo, 5 de outubro de 2008

O USO DA MACONHA E A PERMISSIVIDADE DOS PAIS E A SOCIEDADE


O uso de maconha e a permissividade dos pais e da sociedade”entrevista dada à Revista Família Cristã on line (http://www.fc.org.br/)


- Segundo Pesquisa realizada pelo Centro de Integração Empresa Escola, aumentou o número de pais que permitem o uso da maconha dentro de casa? Quais são os dados atuais e os anteriores para que possamos fazer uma comparação?
Trata-se de uma mudança de atitude que permeia a sociedade através de diversos mecanismos. Se questionarmos diretamente a atitude dos pais sobre o uso de maconha pelos seus filhos, uma parte será contrária outra poderá ser a favor. Os primeiros podem estar influenciados por valores morais, sociais, religiosos, ou conhecerem melhor o assunto, não se deixando levar por informações unicamente baseadas em ideologia. O segundo grupo pode estar influenciado por experiências passadas de uso - grande parte dos pais de hoje usaram maconha na década de 70, e hoje têm uma vida normal - logo acreditam que se trata de um momento passageiro e alguns até atribuem o comportamento à adolescência normal.Façamos uma reflexão sobre o grupo de pais mais permissivos ao uso: (1) É sabido de todos nós, porque está registrado em compêndios e revistas especializadas bem como na mídia geral, que a maconha de hoje NÃO é a mesma de décadas atrás. Enquanto se tinha 1% de THC (a substância química presente na maconha que causa a dependência), hoje a maconha tem 5 % podendo em algumas preparações chegar a 20%.Fumar um baseado de maconha significaria, atualmente, fumar 5 baseados ou mais, no passado. Este fato reflete nos problemas relacionados ao uso de maconha. Até pouco tempo era muito raro quem procurava tratamento para maconha, entretanto, hoje a demanda está a um nível que justificou a abertura de um ambulatório específico para maconha na UNIAD (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da UNIFESP/ Escola Paulista de Medicina). (2) Não há mais dúvida que maconha causa dependência e isso pode ser observado pelo aumento do consumo quer seja em quantidade de pessoas que usam quer seja em quantidade de THC aspirada. Além da dependência, existe uma clara e demonstrável deficiência cognitiva (da atenção, concentração, armazenamento de informação) entre os usuários de maconha. Há uma correlação positiva entre surtos psicóticos e uso de maconha - embora ainda não tenha estudo que nos afirme a relação de causa - efeito, sabemos que há a correlação: quem usa maconha, mais freqüentemente, apresenta surto psicótico (apresenta alteração do sono, ficam agitados ou agressivos, delirantes - achando que alguém os persegue, ouvem vozes inexistentes, entre outros sintomas.).(3) Existe, ainda, influenciando a atitude positiva dos pais, a disponibilidade da droga. É muito fácil conseguir maconha, hoje. Em pesquisa aqui na UNIFESP, o CEBRID relata que 69,5% dos jovens do sexo masculino entre 12 e 17 anos afirmam ser muito fácil conseguir maconha se o desejarem. Na faixa etária entre 18 e 24 anos esta porcentagem salta para 74,9%. Essa disponibilidade tão alta além de aumentar o número de pessoas que tem contato com a droga, cria a imagem de que "TODO MUNDO USA" - o que estatisticamente não é verdade: a facilidade em conseguir não implica necessariamente em usar. Além disso, cria -se a confusão entre o que está se tornando comum com o que é normal. Por mais comum que fique o uso de maconha ele não é NORMAL. Não deveria ser encarado pelos pais como tal, e nem como um comportamento passageiro. Felizmente, para a maioria das pessoas, o uso experimental não se torna em dependência e problema, mas não podemos prever quem serão parte de um ou de outro grupo. - O que leva os pais a permitirem o uso da maconha dentro de casa e por que aumentou o número de pais agindo desta forma?É difícil afirmar com certeza o que leva aos pais agirem assim, entretanto podemos levantar algumas hipóteses.(1) como a disponibilidade de drogas está tão aumentada, é quase inevitável que hora ou outra os adolescentes terão contato com a droga. Portanto, se tiverem, que seja debaixo dos olhos dos pais.(2) Este pensamento merece uma reflexão: o papel de pai é diferente do papel de amigo, do papel de amante, do papel de esposo, do papel profissional. Desempenhamos na vida, como definiu um pesquisador chamado Moreno, "cachos de papéis" que nada mais é que a interação dinâmica entre todos os papéis que nos coube. Por exemplo, neste momento despenho um papel de pesquisador e professor que dá uma entrevista, depois desempenharei um papel de terapeuta e ao final do dia desempenharei o papel de esposo, pai...O papel do pai é complicado, mas fundamental. Pai não é amiguinho de filho, e se desejar sê-lo poderá falhar como pai. Cabe ao pai a compreensão; o apoio; a disponibilidade - com quem o filho pode contar nas horas difíceis; o provedor das necessidades; e o mais difícil deles - colocar limite! Mas como acolher e colocar limite simultaneamente? É necessário antes desconstruir a imagem de que acolher é concordar e colocar limite, discordar. É possível acolher o jovem sem compactuar com o uso de droga dele - é o que terapeutas fazem: em nenhum momento compactuam com o uso de droga, e o adolescente sabe disso! Fazemos exames de detecção de droga, discutimos estratégias de se manter sem ela, etc. E acolhemos! Se o paciente precisar de alguma coisa poderá procurar seu terapeuta e não receberá crítica - será ouvido e ajudado a resolver o problema sem a busca de um culpado para o que aconteceu.(3) Outra hipótese é o medo de que o filho se exponha a perigo em ambientes de tráfico. Preocupação extremamente legítima, mas que não justifica compactuar com o uso de droga do filho (mensagem subliminar ao se aprovar o uso em casa). O tratamento, a informação, e a abstinência afastarão tal perigo. Esses são os melhores caminhos. Tentar controlar o que não está no nosso controle é desgastante para quem tenta controlar e para quem finge ser controlado. Existem pesquisas que mostram que o pai que sabe aonde, com quê e o quê fazem seus filhos, estes estão mais protegidos do uso de droga. Achar que deixar o filho usar droga em casa é controle, configura um grande equívoco: é a expressão de um falso controle.- Qual o perfil dessas famílias e o reflexo dessa mudança na postura dos pais em relação aos filhos? Aumentou também o número de dependência química nos jovens?Uma comparação entre os adolescentes que experimentaram drogas realizadas nas Escolas Estaduais e Privadas de dez capitais Brasileiras, pelo CEBRID / UNIFESP/EPM, mostrou que em dez anos (1987 e 1997) mostrou aumento do uso na vida de maconha (uso experimental) aumentou em TODAS as dez capitais estudas sendo que na pesquisa de 1997 a maconha superou os solventes como droga de maior uso na vida. O mais preocupante, entretanto, é o registro de que o USO FREQUENTE (uso de seis vezes ou mais no mês) e o USO PESADO (uso de vinte vezes ou mais no mês) também cresceram para a maconha de maneira estatisticamente significante.É claro que não podemos atribuir tal aumento do consumo exclusivamente a esta atitude permissiva dos pais e da sociedade. Seria necessário um outro tipo de estudo para responder o quanto cada fator contribuiu para o aumento do consumo. Vários fatores devem ter contribuído, mas podemos inferir sem medo de cometer grandes distorções, que a permissividade, em maior ou menor grau contribuiu para este quadro.- Como os pais podem ajudar os filhos a superar o vício?Dependência talvez seja um termo mais adequado, menos estigmatizante e reflete o caráter da doença "Dependência Química" (não no sentido unicamente biológico, mas biopsicossocial). Não existe uma fórmula que funcione para todos os casos. Assim como, não existe um tratamento único que se obtenha sucesso para todo e qualquer dependente químico. O bom médico vai parear a necessidade do paciente com os tratamentos disponíveis e testados. Mas algumas linhas gerais ajudam a todos:(1) NÃO CONFRONTAR DIRETAMENTE.(2) NÃO ACUSAR OU PROCURAR CULPADOS.(3) MOSTRAR -SE AO LADO DO ADOLESCENTE, SEM COMPACTUAR COM O USO, NA BUSCA DE UMA RESOLUÇÃO PARA O PROBLEMA.(3) AJUDAR O ADOLESCENTE A PERCEBER O BENEFÍCIO QUE ELE TERÁ COM A ABSTINÊNCIA OU COM O TRATAMENTO. SE ELE ACHA QUE PRECISA PARAR POR IMPOSIÇÃO SOCIAL, OU PARA AGRADAR ESTE OU AQUELE, A TENTATIVA PODE FALHAR.(4) NÃO USAR DA CULPA COMO ARMA PARA CONVENCIMENTO - ISSO PODE ATÉ FUNCIONAR UM PERÍODO, MAS NÃO SE SUSTENTA. ALIÁS, FUJA DO MECANISMO DA CULPA, NO QUAL SE ESTABELECE UMA TROCA DE ACUSAÇÕES PARA SE DETERMINAR O MAIS CULPADO E O MAIS ATINGIDO: O PROBLEMA CONTINUA SEM SOLUÇÃO.(5) JAMAIS ESQUECER QUE SE TRATA DE UMA DIFICULDADE E NÃO UM DEFEITO. LEMBRAR, QUE PARA LIDAR COM DIFICULDADES COMO ESSA, EXISTEM EQUIPES DE PSICÓLOGOS, ENFERMEIROS, ASSISTENTES SOCIAIS, PSIQUIATRAS, TERAPEUTAS OCUPACIONAIS, ETC. NÃO TENTE RESOLVER TUDO SOZINHO. PROCURE AJUDA - TODO CIDADÃO TEM DIREITO DE SER ASSISTIDO EM CASO DE DOENÇAS BIOLÓGICAS, PSÍQUICAS ETC.- Qual a porcentagem de jovens que enfrentam problemas com álcool e drogas hoje? O que leva os jovens a caírem nas drogas e como a sociedade poderia agir na prevenção deste mal. A primeira questão é bem mais simples para responder: Sabemos que cerca de 11% da população masculina é dependente de álcool. As mulheres são cerca de 3%, mas alguns estudos mostram porcentagem maior.Cerca de 10% da população masculina é dependente de tabaco. 9% das mulheres.Como se percebe com os dados acima, os grandes vilões são ainda o álcool e o tabaco - o que justificaria a intervenção Estatal na elaboração de uma política pública que restringisse acesso a bebida, delimitasse pontos de vendas, estabelecesse programas educacionais baseados em evidencias científicas e que tenham funcionado em outros países, limitar o acesso do jovem à bebida, proibir propaganda, entre outras ações. As pesquisas mostram que estas ações políticas são as mais efetivas. Qualquer outro programa de Prevenção tem uma ação limitada, enquanto o álcool continua tão barato, tão acessível, tão estimulado em propagandas de altíssima qualidade, com as quais fica difícil concorrer. Nenhum panfleto, nenhuma cartilha, nenhum programa educacional terá o impacto destas propagandas!A segunda questão é bem mais complexa e não poderemos esgotar aqui. O que leva os jovens a usarem drogas é um conjunto de fatores denominados "fatores de risco". A combinação destes fatores ou a junção de alguns deles tornam uma pessoa mais ou menos propensa ao uso. Fator de risco é qualquer fator que contribua em maior ou menor grau para aumentar a probabilidade de uso de droga. Não existe um fator único DETERMINANTE DO USO. Assim, para cada compartimento da vida (denominado cientificamente de domínios da vida) há fatores de risco ou não, além de fatores protetores do uso. Entendem-se como domínios da vida: o individual (predisposição psicológica, genética, presença de alguma doença etc); o de pares (os amigos e pessoas de convívio próximo - o que pensam sobre o uso de droga, quais ambientes freqüentam, etc); o domínio familiar (como está estruturada a família e o seu funcionamento - se os papéis estão claros, definidos, por exemplo, o pai que realmente cumpre sua função de pai); o domínio social (a disponibilidade de droga, a facilidade em se obter, a falta de fiscalização das leis que já existem, o número de pontos de vendas, etc). A combinação dos fatores de riscos nestes diversos níveis vai tornar uma pessoa mais ou menos predisponente a se envolver com droga. Dr. Cláudio Jerônimo da SilvaUNIAD/Depto de PsiquiatriaUNIFESP/EPM

PREVENÇÃO DE RECAÍDA E MANUTENÇÃO DO TRATAMENTO


Diversas maneiras : freqüentar grupos de mútua ajuda, cuidar melhor da alimentação, praticar exercícios físicos, lidar com sentimentos, trabalhar lado espiritual, procurar verbalizar sentimentos com assertividade, fazer reparações à quem foi prejudicado por seus atos, etc ...

Estudos constatam :
1ª - primeiros 3 meses maior chance de recaída
2ª - chances de forma geral são 50-50
3ª - não é fim do mundo – parte natural de ciclo – um degrau a mais

O que è a Prevenção de Recaída ?
Técnicas e abordagens, cognitivas e comportamentais. Modelo teórico : G. Alan Marlatt / 1985.

Objetivo : mudar um hábito auto-destrutivo e manter esta mudança.

Atuação em dois níveis : 1)- Intervenção específica 2)- Intervenção global

Teoria do Aprendizado Social – Albert Bandura - Comportamentos são aprendidos e este aprendizado pode ser influenciado por fatores biológicos, genéticos e psicossociais.

Teoria do Aprendizado Social do Uso e da Dependência do Álcool - 4 princípios gerais :

1)- modelagem
2)- reforçadores
3)- estímulo ambiental
4)- auto-eficácia

Modelo Cognitivo-comportamental da Recaída


O que é e como lidar ?

Situação de risco : fator interno (psicológico) ou externo (ambiental)

- Três situações primárias :

1)- estados emocionais negativos
2)- conflitos interpessoais
3)- pressão social

- Auto-monitoramento - Avaliação comportamental
- Fantasias de recaídas / Casos passados

Resposta de enfrentamento

- Dessensibilização sistemática - Treinamento de habilidades
- Ensaio de recaída - Relaxamento e manejo do estresse
Auto-eficácia / Expectativa de resultado positivo : Problema da Gratificação Imediata (Marlatt)
imediato x longo prazo (Matriz de Decisões)


Conseqüência Imediata
Conseqüências Tardias
Positivas
Negativas
Positivas
Negativas
Manter abstinência
↑ Auto-eficácia
↑ Aprovação social
↑ Estado clínico
↑ Financeiro
↓ Gratificação
↑ Desconforto
↑ Raiva, frustração

↑ Aprovação social
↑ Auto-controle
↑ Financeiro
↓ Doenças
↓ Gratificação (cada vez menos intensa)
Retomar Uso
↑ Gratificação
↓ Desconforto

↑ Culpa
↓ Auto-controle
↓ Aprovação social
↓ Estado clínico
↑ Gratificação continuada (?)
↑ Doenças
↓ Auto-controle
↓ Financeiro
↓ Aprovação social contínua

Lapso (uso inicial)

Parar, olhar, escutar - Manter calma - Renovar comprometimento - Rever situação - Planejar retomada da recuperação - Pedir ajuda

Efeito da Violação de Abstinência (EVA)

Reestruturação cognitiva – Reatribuir significados

Dependência de vários fatores : força do compromisso, esforço despendido, duração da abstinência, rede de apoio, percepção do lapso como opção voluntária.

Algumas considerações :

Tratamento efetivo é diferente de adesão ao tratamento - Internação voluntária ? - Falsa crença de que paciente “não consegue” ficar sem o uso da droga.

Deve-se buscar a adesão do paciente ao tratamento desenvolvendo estratégias motivacionais

“Entrevista Motivacional é uma abordagem diretiva centrada no cliente para dar início à mudança de comportamento ajudando-o a resolver a ambivalência” - Dr William Miller

Oferecer orientação - Remoção de barreiras - Proporcionar escolhas - Diminuir o aspecto desejável do comportamento adictivo - Praticar empatia - Proporcionar feedback - Esclarecer objetivos - Ajudar ativamente

Além disso : 1) expressar empatia - 2) desenvolver a discrepância - 3) evitar a argumentação
4) acompanhar a resistência - 5) promover a auto-eficácia.

Espiral da Recuperação :
Programação de 12 Passos e Reformulação Comportamental

Abstinência
Auto-conhecimento
Prática de valores espirituais
Nova maneira de viver

Os Doze Passos de A.A. e N.A.

1º. Admitimos que éramos impotentes perante a nossa adicção, que nossas vidas tinham se tornado incontroláveis.

2º. Viemos a acreditar que um Poder maior do que nós poderia devolver-nos à sanidade.

3º. Decidimos entregar nossa vontade e nossas vidas aos cuidados de Deus, da maneira como nós o compreendíamos.

4º. Fizemos um profundo e destemido inventário moral de nós mesmos.

5º. Admitimos a Deus, a nós mesmos e a outro ser humano a natureza exata das nossas falhas.

6º. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.

7º. Humildemente pedimos a Ele que removesse nossos defeitos.

8º. Fizemos uma lista de todas as pessoas que tínhamos prejudicado, e dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas.

9º. Fizemos reparações diretas a tais pessoas, sempre que possível, exceto quando faze-lo pudesse prejudicá-las ou a outras.

10º. Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.

11º. Procuramos, através de prece e meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, da maneira como nós O compreendíamos, rogando apenas o conhecimento da Sua vontade em relação
a nós, e o poder de realizar essa vontade.

12º. Tendo experimentado um despertar espiritual, como resultado destes passos, procuramos levar esta mensagem a outros adictos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.




Claudio Barata
Conselheiro em Dep. Química

Rio, Set/2007

COMPORTAMENTO DE RISCO



COMPORTAMENTO DE RISCO
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ( DST )


- DEFININDO...
Doenças sexualmente transmissíveis (DST) são aquelas que se contraem principalmente por contato sexual. Essas enfermidades eram antes chamadas venéreas, denominação derivada de Vênus, a deusa do amor da mitologia romana. São provocadas pela infecção por diferentes tipos de microorganismos, tais como bactérias (gonorréia, sífilis, linfogranuloma venéreo, cancro mole, etc.), vírus (herpes genital, AIDS) ou mesmo protozoários (tricomaníase).
O contágio das doenças sexualmente transmissíveis se dá também por outras vias. Algumas, como a sífilis e a AIDS, podem ser transmitidas de mãe para filho durante a gestação, por uma transfusão de sangue infectado ou pelo uso de seringas hipodérmicas não esterelizadas. Em geral, afetam de início os órgãos genitais, os sistemas reprodutor e urinário, a boca, o ânus e o reto. Podem, entretanto, com a permanência do microorganismo, atacar vários órgãos e sistemas.


- QUAIS SÃO...
- AIDS – Produzida por um vírus, impede as reações imunológicas normais do corpo.
-Cancro mole – Produzida por um estreptobacilo, no homem afeta a glande; na mulher, a vulva.
- Gonorréia – Devido ao gonococo Neisseria gonorrhoeae, que afeta as mucosas das glândulas urogenitais.
- Granuloma inguinal – Tumor formado por tecido de granulação que se localiza nos genitais.
- Linfogranuloma venéreo – Aparecimento de nódulos, com possíveis ulcerações, nos órgãos genitais.
- Sífilis – Produzida por uma bactéria espiroqueta,Treponema pallidum; começa com ulcerações nas zonas genitais e posteriormente aparecem exantemas, febres e dores; pode ocasionar, em último caso, paralisia e cegueira.
- Tricomaníase – Devida a um protozoário flagelado, Trichomonas vaginalis.
- Uretrite não-gonocócica – Inflamação da conjuntiva e a uretra, provocada por diferentes processos infecciosos, pode produzir lesões cutâneas e oculares.
- Herpes genital – Causada pelo vírus herpes simples tipo 1 e 2, caracteriza-se pelo surgimento de inúmeras bolinhas nos genitais que logo se rompem, formando feridas dolorosas. O vírus, no entanto, se aloja no organismo e provoca o retorno periódico dos sintomas, em geral abrandados.
- Hepatite B – Doença contagiosa que pode ser transmitida através do sexo vaginal, anal e oral, ou ao compartilhar seringas contaminadas com alguém que esteja infectado. Pode ser diagnosticada através de um exame físico e uma exame de sangue.





- PREVENÇÃO...
A prevenção consiste, basicamente, em evitar o contágio. Muitas vezes, a pessoa infectada por vírus ou bactérias causadoras destas doenças não apresenta sintomas e pode contaminar parceiros sexuais sem mesmo saber que está doente. Assim, as medidas preventivas mais eficazes consistem em evitar práticas sexuais promíscuas, mesmo com parceiros aparentemente limpos e saudáveis, e usar preservativos corretamente. A mulher só deve engravidar e amamentar depois de comprovar sua condição de não-infectada, para não contaminar o bebê. O doador de sangue deve ter resultados negativos para sífilis, AIDS e Hepatite. Recomenda-se o emprego exclusivo de seringas e agulhas descartáveis.


- PROMISCUIDADE...
Segundo os especialistas em venereologia, as práticas homossexuais aumentaram consideravelmente o número das DSTs no decurso da última década, assim como os encontros sexuais habitualmente variados e as trocas de parceiro (sexo grupal). Sob este falso entusiasmo escondem-se muitos transtornos mentais, entre eles, os Transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de múltiplas substâncias. Assistimos, hoje em dia, provavelmente devido a esta vertiginosa revolução sexual, a uma elevação aguda da promiscuidade a dois... a quatro... a seis..., etc.
Entre os que vivem na promiscuidade sexual, há várias pessoas que não utilizam qualquer contraceptivo. Este é um problema real. Uma atividade sexual não planificada expõe ainda mais às doenças venéreas.


- O USUÁRIO DE DROGAS É UM TRANSMISSOR EFICIENTE...
Um dependente de drogas injetáveis que usasse, todas as vezes, uma seringa descartável nova, teoricamente não teria como contaminar-se com a AIDS, por exemplo. Mas, na prática, um cuidado simples como este dificilmente é tomado. Afinal, a necessidade que o dependente sente em consumir a droga (compulsão) é tão forte que ele costuma superar as mais elementares preocupações, como a de ser preso, alimentar-se, cuidar da higiene, contaminar-se através de agulhas sujas e usadas, ou espalhar o vírus para outras pessoas.
Indivíduos infectados, sob a ação de substâncias alucinógenas que comprometem o controle emocional, representam grave perigo para seus parceiros sexuais. Não há mais dúvidas de que são eles grandes vetores de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.


- COMPULSÃO SEXUAL: CONSEQUÊNCIA DE UM PADRÃO DEPENDENTE...
A maioria dos indivíduos que fazem uso abusivo de substâncias psicoativas (dependentes) tendem à oscilar entre os dois pólos: anorexia e compulsão sexual. A anorexia é um processo introversivo (para dentro – acting in), e a compulsão, em processo extroversivo (para fora – acting out). Na compulsão sexual, caberia destacarmos a promiscuidade. Estes pólos também oscilam entre o controle (anorexia) e descontrole (compulsão).
Cabe aqui ressaltar a “função sexual” de algumas substâncias: álcool e maconha: liberadores da censura; cocaína: estímulo à anorexias sexual; ecstasy: excitante, estímulo à compulsão sexual.
Patrick Carnes, psiquiatra francês, refere-se ao Ciclo da Vergonha, como o processo que antecede ao comportamento obsessivo/ compulsivo desencadeado por fatores integrados: repressão de sentimentos, uma criação repressora ou onde há ausência de diálogo e afetividade entre os membros e onde predominam personalidades que oscilam entre o controle e o descontrole.
O sexo, no caso de dependentes químicos, é utilizado como forma de dominação (busca de poder). E também é utilizado para anestesiar o sofrimento causado pelo uso abusivo de substâncias psicoativas ou para aplacar o sentimento de “vazio” predominante na esfera emocional.
Podemos, conseqüentemente, associar Doenças Sexualmente Transmissíveis e Dependência Química, pois estão intimamente correlacionadas.


-COMO SE PROTEGER CONTRA DSTs?
1- Tenha consciência de que com quanto mais pessoas você fizer sexo desprotegido, maior será sua probabilidade de se expor a uma DST.
2 – Use sempre CAMISINHA, do começo ao fim, quando fizer sexo vaginal, anal ou oral.
3 – Esteja alerta para os sintomas (corrimentos, feridas, bolhas, caroços, saliências, coceiras, dores no interior, em cima ou em torno do pênis, da vagina ou do ânus.
4 – Nunca experimente diagnosticar ou tratar você mesmo.
5 – Se você é sexualmente ativo, faça um exame médico regularmente.
6 – Seja assertivo e honesto com o médico.

domingo, 14 de setembro de 2008

CARACTERISTICAS DA PERSONALIDADE DO DEPENDENTE


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA PERSONALIDADE DO DEPENDENTE QUÍMICO

· Infantilismo – Oralidade – fixação – regressão
· Compulsão
· Depressão
· Megalomania
· Angústia
· Baixa Auto-estima
· Intolerância à espera na satisfação do desejo – Imediatismo
· Invulnerabilidade – Imortalidade – Onipotência – grandiosidade
· Desonestidade
· Frustração
· Imaturidade emocional
· Tendência a minimizar
· Negação
· Dependência afetiva
· Inadequação
· Manipulação
· Racionalização - Justificativa

MECANISMOS DE DEFESA MAIS UTILIZADOS:

· Racionalização/Justificativa
O dependente químico racionaliza sua dependência em termos de uma ideologia de vida (ou morte, como preferirmos denominá-la), ou seja, assume um delírio diferente em conteúdos daqueles que conhecemos nas psicoses, mas que é igual em sua estrutura.
Na construção de um delírio se faz necessário: não responder ao juízo de realidade nem à prova de experiência e o sujeito vive de acordo com isso, suicidando-se a curto ou a longo prazo de acordo com tal ideologia delirante.
O dependente químico não consegue entrar em contato com seus sentimentos.
Justifica os momentos de excesso, como conseqüência de problemas que os outros vem causando. Deturpa a realidade. Acredita que o hábito está ligado ao momento atual de vida.

· Negação
A negação é o maior obstáculo a ser superado, quando diante do problema da drogadicção. A negação aparece no usuário, na família, entre os amigos e até mesmo no ambiente de trabalho. Todos se negam a ver o problema quando este surge e inventam desculpas para o comportamento anti-social que a pessoa passa a apresentar. Só quando superada a negação, é que se torna possível atuar de forma eficaz sobre o problema do abuso de drogas.
O dependente químico admite saber seu limite de consumo e de que pode parar quando quiser, colocando os prejuízos num futuro muito distante, que não o atingirá. Tendência a minimizar o uso.
CARACTERÍSTICAS DE PERSONALIDADE:

· Infantilismo/Imaturidade emocional

O dependente químico precisa da droga de acordo com o seu desejo, ela é possuidora de um poder mágico de suprir todas as necessidades, projeta na droga a imagem idealizada.
Para Freud as origens da toxicomania devem ser procuradas na fase oral do desenvolvimento libidinal (fixação oral), daí a intolerância a espera na satisfação do desejo.
Por alguma razão, o desenvolvimento emocional do dependente químico estaciona na época em que fez uso pela primeira vez. Apesar dos anos passarem, das pessoas envelhecerem e do mundo girar, o dependente químico sempre continua naquele estado emocional infantil, egoísta, em busca de prazer e reclamando do mundo e de todos esperando apenas a morte e cheio de sonhos irreais, que o levam cada vez mais para longe da realidade.

· Compulsão

O que caracteriza um dependente químico é a compulsão, ou seja, o intenso desejo de usar a substância. O dependente químico tem muita dificuldade de controlar o consumo e, com isso, há um aumento na tolerância (aumento das doses para obter efeitos antes produzidos por doses menores).
O comportamento compulsivo-obsessivo é uma característica muito importante da doença, pois o dependente químico torna-se compulsivo por tudo aquilo que lhe dá prazer. Seja sexo, cigarro, comida, dor, Internet, jogo, etc.
O dependente químico substitui a reflexão pela ação compulsiva.

· Depressão

Alterações do cérebro, em decorrência de danos causados pelo químico, podem determinar quadros de depressão.
O mecanismo da drogadicção se encontra na encruzilhada entre a impotência e a depressão, de onde se origina um comportamento impulsivo de ingestão de dada substância, enquanto “droga eleita”.
O dependente químico é intolerante ao sofrimento, a dor. O uso de drogas produz um alto nível de auto-estima, mas como não é uma conquista real e sim imaginária, quando passa o efeito a depressão que vem possui características cada vez mais devastadoras para o ego.

· Megalomania

Como o dependente químico vive num mundo irreal, distorcido, seus projetos costumam ser grandiosos e tal como seu mundo completamente irreal.
Se modificar ou modificar a realidade requer tempo, esforço e muitas outras condições. Fazê-lo na fantasia é fácil, imediato e só requer esforços insignificantes.
O dependente químico é incapaz de esperar ou projetar concretamente uma realização no futuro.
· Angústia
Um dos efeitos da droga é o de diminuir, em certas pessoas, os estados de angústia ou depressão, enquanto que em outras intensifica-os perigosamente.
A droga tem a finalidade de eliminar a angústia da frustração.

· Baixa auto-estima

O dependente químico tem uma necessidade inesgotável de amor e aprovação, é hipersensível a críticas e lhe falta confiança em si mesmo.
Possui uma dependência afetiva exacerbada.

· Frustração

Não consegue aceitar sem conflitos fatos, situações ou comportamentos que estejam fora das próprias expectativas ou desejo. Não consegue lidar com o NÃO, ou com resultados inesperados.

· Imediatismo

O dependente químico quer a satisfação imediata do desejo, está sempre sob um sentimento de urgência.

· Onipotência

O dependente químico se considera invulnerável e imortal. Vive a fantasia grandiosa de vencer a finitude.

· Desonestidade

O dependente químico mente no trabalho, em casa e com amigos. Dá desculpas para não fazer o que precisa, ou fazer o que sabe que não deve.
A mentira é um dos primeiros prejuízos relacionais provocados pela droga.
Muitas vezes o dependente químico rouba os familiares para obter a droga.
Perda gradativa dos valores éticos e morais.

· Inadequação

Dificuldade de relacionamento social e familiar, com isso passa a um isolamento e a um mal-estar vivenciado na relação com as pessoas.
O dependente químico possui falta de ambição, de controle e de competição.

· Manipulação
Esta é a grande arte e habilidade do dependente químico, que tem como objetivo defender o químico.
Formas utilizadas de manipulação: racionalização, desfocalização, culpabiliza terceiros, negação, minimização, rigidez mental, pressões e ameaças.

OS DOZE PASSOS


Os Doze Passos de A.A. e N.A.


A pessoa que deseja se libertar das drogas e viver uma vida diferente, sem as drogas, que quiser ser restituida daquilo tudo que as as drogas tiraram, precisa começar, por ter a Bíblia e os 12 passos como manuais de uma nova vida livre e sem o cativeiro das drogas.


Eduardo Ferreira



. Admitimos que éramos impotentes perante a nossa adicção, que nossas vidas tinham se tornado incontroláveis.

. Viemos a acreditar que um Poder maior do que nós poderia devolver-nos à sanidade.

. Decidimos entregar nossa vontade e nossas vidas aos cuidados de Deus, da maneira como nós o compreendíamos.

. Fizemos um profundo e destemido inventário moral de nós mesmos.

. Admitimos a Deus, a nós mesmos e a outro ser humano a natureza exata das nossas falhas.

. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.

. Humildemente pedimos a Ele que removesse nossos defeitos.

. Fizemos uma lista de todas as pessoas que tínhamos prejudicado, e dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas.

. Fizemos reparações diretas a tais pessoas, sempre que possível, exceto quando faze-lo pudesse prejudicá-las ou a outras.

10º. Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.

11º. Procuramos, através de prece e meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, da maneira como nós O compreendíamos, rogando apenas o conhecimento da Sua vontade em relação
a nós, e o poder de realizar essa vontade.

12º. Tendo experimentado um despertar espiritual, como resultado destes passos, procuramos levar esta mensagem a outros adictos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.

RECUPERAÇÃO

Como um adicto crsitão em recuperação, nesta área irei disponibilizar a todos artigos, dicas, experiências, sobre a recuperação de vicios. Sou cristão, acredito no tratamento através de JESUS CRISTO, DO ESPIRITO SANTO, DE DEUS, porém esse tratamento é o espiritual. Acredito também no tratamento através da ciência que foi dada por Deus, da cura do corpo, da mente. Se não buscarmos a recuperação em todas as formas corpo alma e espirito. Se não houver a busca da recuperação do corpo e da mente através da ciência e do espirito através de Deus, não existe recuperação, será apenas mais uma manipulação. Devemos buscar viver neste mundo, bem fisicamente, porém muito melhor espiritualmente. Neste Blog irão encontrar testemunhos, depoimentos de um jovem que através da busca de recuperação do corpo da saúde, da mudança de hábitos, da busca do crescimento espiritual, vem conseguindo através de Deus ser restituido de tudo que perdeu. A HONRA, DIGNIDADE, LIBERDADE, INOCENCIA, FÉ, SAUDE, SANIDADE, AMOR, CONFIANÇA, ESPERANÇA, PERSPECTIVA, OBJETIVOS, FORÇA, CORAGEM, DETERMINAÇÃO, DEUS, entre muitas outras coisas que venho descobrindo a cada dia. Que Deus abençoe a todos vocês.




Eduardo Ferreia